No Brasil, 125 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar. E 33 milhões passam fome.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2020), 60,3% de adultos têm excesso de peso, ou seja, 96 milhões. Há mais mulheres que homens com este problema.
Como podemos explicar tal contradição? Ou não se come, por não ter alimentos, ou se come mal. Além disso, temos os distúrbios metabólicos. Mas isto é tema para profissionais da nutrição, da medicina.
Segundo lemos, a Gordofobia: cresce número de ações na Justiça; vítimas ganham direito à indenização. Nem todos/as é claro, até porque esta palavra não consta de nossa legislação, assim, os julgadores se baseiam em dar penas pecuniárias ou de prestação de serviços sociais, por dano moral causado por assédio.
O Fantástico, programa dominical da Globo, tratou com seriedade o tema há pouco.
Já temos advogados/as que estão se especializando a tratar deste tipo de crime como aqueles de racismo. Pois é uma forma de tratamento preconceituoso contra pessoas tidas como “gordas”.
Os traumas que as pessoas têm sofrido ao longo dos tempos são muitos, levando pessoas à depressão ou até mesmo ao suicídio.
Mesmo com tanta gente passando fome, comendo mal, temos pessoas tidas como gordas em grande escala. E o sobrepeso, como dissemos, traz problemas de saúde ao corpo e à mente. Ademais, em razão da estética da beleza, do corpo esbelto, do magro em oposição ao gordo.
Que com este “chamado de atenção” possamos abrir um franco debate com nossos leitores.

ADELI SELL é bacharel em Direito e Diretor do Zona Norte Jornal
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