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Mês do Orgulho Colorido: aspectos políticos no movimento

Atualizado: 1 de jul.

Parada LGBTQI+ de São Paulo - a maior do mundo.
Parada LGBTQI+ de São Paulo - a maior do mundo.

No mês de junho, que culmina com o dia 28, Dia do Orgulho, tivemos o I Fórum de Empreendedorismo Lgbt+ RS, a Feira Bale da Diversidade e a III Conferência Municipal pelos direitos da Diversidade sexual. E no domingo, 22, ocorreu a maior Parada do mundo, a de São Paulo.

A Parada de Luta Lgbti+ de Porto Alegre, coordenada por Roberto Seintenfus, em função da situação das cheias, será no dia 13 de julho, sendo de muita visibilidade às pautas da comunidade, vitimizada pela tragédia política e ambiental de maio de 2024.

A Parada de São Paulo, com o tema “60+, Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro” sofreu críticas dentro do próprio movimento, de fugir das pautas políticas. Ora, as questões comportamentais ligadas ao envelhecimento como saúde e dignidade são demanda importantes para todas as pessoas, como os direitos dos aposentados. Tudo para quem é Lgbtqiap+ é ampliado, quando temos o recorte de gênero e de classe social.

A Parada de SP, na abertura, no entanto, não fugiu das intervenções importantes e políticas: O discurso do ex-senador Eduardo Suplicy (PT) destacou a importância de ações contra a guerra e suas bombas que assassinam a população em geral. O escritor João Silvério Trevisan, 81 anos, protestou contra o fascismo, dizendo o quanto os idosos estão entre suas vítimas preferidas.

Cada vez mais (é uma tendência), nossas lutas se ampliam dando as mãos com o que todos precisam, independente de gênero. Na Parada de São Paulo, a Deputada Estadual Mônica Seixas (PSol) destacou o movimento pela Redução da jornada “6/1” de trabalho, encabeçada por Érika Hilton, o mote da nossa parada Lgbti+ que se realiza no dia 13 de julho.

Na Parada de Luta Lgbti+ de Porto Alegre, com a parceria da Feira Baile, estarei com Roberto Seintenfus e Vagner Oliveira dando o Troféu Sylvinha Brasil aos destaques nas políticas públicas, cultura e arte (uma obra da Artista Plástica Marilene Sant’Anna), na Concentração na Redenção, a partir das 12h.

Uma nova e integradora pauta, fruto da Feira Baile da Diversidade da Praça Brigadeiro Sampaio e do estímulo e apoio do FESTURIS de Gramado, que aposta no empreendedorismo e Turismo Gay Friendly, vem com força pelo alinhamento do calendário de 2026 com as parcerias do MUT (Miss Universo Trans) e Parada Lgbti+. Em São Paulo, pude divulgar bem este propósito, que previamente teve apoio de Nelson Matias, Presidente da Associação da Parada de SP, pois nossas datas não coincidirão com o evento de lá.

Em tempo: A Virada Cultural Sylvinha Brasil terá o show de abertura de Ilse Lampert acompanhada de Flávio Medina no Violão e a performance da bailarina Igah Hamaad, no dia 5 de julho, 14h na Praça do Aeromóvel.



Gaio Fontella é Ativista, Diretor e produtor da Feira Baile da Diversidade e I Fórum de Empreendedorismo Lgbt+ RS.

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