A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com 100% de capital da Petrobras, pode e deve continuar pública, apesar das reiteradas tentativas recentes de sua venda.
Seria não só uma homenagem ao senador gaúcho que foi relator da lei da criação da Petrobras, mas será a garantia de que um investimento público continuará nas mãos do governo e do povo brasileiro.
O governo, ao criar a nossa Petrobras, tinha em vista o controle dos insumos, numa política nacionalista e de implantação de um projeto desenvolvimentista.
Lula, já em seus governos anteriores, havia levado à prática esta política. Que continua no mesmo caminho.
A deputada federal eleita pelo PT Denise Pessoa afirma que "A Refap é uma empresa estratégica para o nosso Estado, no abastecimento de mais de 10 produtos de ponta que vão da gasolina e diesel, passando pelo combustível de aeronaves, a produtos essenciais para o Polo Petroquímico de Triunfo".
Visão defendida também por técnicos do setor consultados por nós.
Desta forma, pelo que ouvimos de dirigentes sindicais da classe dos petroleiros, deverá haver em breve uma abertura de diálogo com o novo governo no sentido de manter a Refap sob domínio público.
Seria importante ouvir o que pensa o governador eleito Eduardo Leite, pois trata-se de uma das maiores empresas locais.
Adeli Sell é professor, escritor e bacharel em Direito
Imagens: Refap
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